Dia 2 de Maio em Cuiabá é a data de realização do Prêmio Hell City, que tem como intuito valorizar a produção de música autoral. Todo ano o Prêmio traz um homenageado. Em 2008 foi Ebinho Cardoso, contrabaixista matogrossense que tem levado o nome do estado pelo país. E o homenageado desse ano é o bando Caximir, grupo cuiabano que atuou por cerca de duas décadas, marcando a cultura da cidade.
Respectivamente, Eduardo Ferreira, Antônio Sodré e André Balbino
As outra expressões eram manifestadas tanto através das letras, quanto por recitações durante o show, no caso da literatura. E também pelas apresentações teatrais realizadas durante as apresentações. Os integrantes do Bando sempre desenvolveram atividades em suas áreas específicas, seja em peças teatrais de Rosi Tekila e Fernanda Marimon, na escrita ou produção cinematográfica.
O Caximir teatral
Nesse campo vale ressaltar os trabalhos de Eduardo Ferreira (baixista) e Antônio Sodré (vocalista), dos quais se destacam as obras “Eu Nóia” (Ferreira) e “Antologia Poética” (Sodré). Ambos os trabalhos estão envolvidos com a Fábrika de Letras, instituição de literatura criada por integrantes do Bando. A Fábrika também fez o relançamento de “Deus de Caim”, de um matogrossense tido por muitos como um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempo: Ricardo Guilherme Dicke (falecido ano passado) que também foi fonte de inspiração para o documentário “Cerimônias do Esquecimento”, também produzido pelo Caximir.
Também investindo no cinema, Eduardo Ferreira produziu vários filmes, sendo um deles o do próprio livro Eu Nóia.
André Balbino (violão) , recentemente lançou uns postais feitos a partir de gravuras e poesias eróticas confeccionadas por si próprio, investindo na distribuição de produtos relacionados às artes plásticas e literatura. Gravação do doc do Caximir, na Semana do Audiovisual A produção em cima do Caximir não fica centralizada no Grupo aFabrika. A Próxima Cena – núcleo de audiovisual do Espaço Cubo – está produzindo um documentário sobre o bando. Segundo Thiago Dezan, que está no projeto, “o filme está em fase final de edição e contará a história não só do bando, mas de todo o contexto cultural da época e a representatividade que isso trouxe aos dias atuais”. Digna Homenagem!
Os postais de André Balbino, em matéria no Diário de Cuiabá
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